quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Novo blog

Vou estrear esse novo blog com o texto antigo meu que eu coloquei na ultima postagem do meu blog anterior.

A vida pode passar lentamente, ou rapidamente, isso depende de suas escolhas em alguns momentos

No dia de ontem, vim relembrando uma pesquisa que havia feito a uns poucos anos atrás, que pelo menos aos meus olhos tem uma importância para o conhecimento de algumas coisas que vivemos e não vemos. Você já pensou em opinar pelo escolher viver uma vida passageira (rápida) ou viver uma vida mais proveitosa (calma), pois bem, uma simples questão para que isso ocorra e o determinado modo com que vivemos, um grande exemplo e de como vivem as pessoas que já começaram a iniciar suas vidas de trabalho, mas que muitas delas acabam por “sem querer” opinar por uma vida passageira. Mas como seria um trabalhador opinar sem “enxergar” pela vida passageira? É pelo simples fato comum... Muitos trabalhadores sempre ficam esperando dês de o começo de um mês (na maioria dos casos a partir do começo da segunda semana do mês) o dia que vão receber de novo, ou seja, acabam só por verem a vida por começos e fins de meses, tanto que se for perguntar a um desses o que aconteceu no meio do mês (não sendo um fato marcante) eles não vão facilmente lembrar dele. Mas esse fato pode não acontecer apenas aos trabalhadores, tem outro fato que pode acontecer tanto ao trabalhador quanto principalmente os adolescentes, em sua maioria estudantes. Esse fato comum entre os estudantes é aquela idéia de ficar sempre ao começo da semana “torcendo” para que a semana acabe para aproveitar o final de semana, nas baladas e por ai vai... muitos desses passam pela adolescência, tão rápido que não a aproveitam de modo completo. Agora que já falei sobre modos de passar a vida mais rápida,vou dizer qual escolhi, apesar de algumas poucas vezes executar o outro sem ver... Eu opinei por passar a vida enxergando cada dia como um dia só, cada minuto como diferente cada momento com sua devida importância, apesar de como acontecer de as vezes eu esperar chegar os finais de semana e os começos de mês rápido... Mas para quem me conhece, acha que posso esta vivendo assim faz muito tempo... Digo não, porque, não e pelo simples fato de eu ter escolhido não guardar em minha memória o que comi no almoço para dar espaço para aquele informação que julgo importante a mim, mas obviamente que a erros nisso, como as vezes há os casos que acabo não lembro de algo que diz é que julgava importante. Mas o mais importante, é que estou “corrigindo esse bug”, ou corrigindo essa minha falha. Pois então encerro aqui com esse conteúdo escrito.

Osório César de Paula 26 de maio de 2004

Um comentário:

William disse...

Realmente, sua questão é, no fundo, abrangente, Osório.
Parece-me que esses parâmetros - os da vida passageira e proveitosa - somente podem se dar no universo pessoal do indivíduo. Nós, do lado de fora, somente podemos especular sobre a sensação interior de cada um. Até a respeito de nós mesmos existe esse problema. Quando pensamos que estamos desfrutando de cada instante da vida, podemos estar perdendo muitos outros dos quais nem ao menos havíamos nos dado conta, e só descobriremos mais tarde. E nos resta rir, então, de nossa cegueira e comemorar uma evolução perspectiva - a que nos fez enxergar a nós mesmos de uma outra (nova) forma.
Mas, na verdade, pessoalmente, penso que as pessoas perdem muito da vida por não estarem presentes a si mesmas e por pensarem que são indivíduos constituídos, até o momento em que alguém se dá a chance de destruir tudo que o mantinha na estrutura segura da caverna rochosa que construiu e muda-se para uma formosa praia onde escolherá ser um belo castelo de areia, onde poderá ter a escolha de ser frágil ou não.
O guerreiro da vida não é duro. Ele é a vulnerabilidade em pessoa. Ele tem de ser. É a única forma d´ele ser sensível ao mundo. E ele não pode ter certezas. Nenhuma certeza. Mesmo assim, ele sabe lidar com a vida e, por ser um questionador de tudo que é dado, melhor ainda.
Você tem razão, parece que algumas pessoas são ansiosas demais pelos seus prêmios de fim-de-mês ou de fim-de-semana ou de começo-de-mês, que seja. Mas isso ocorre porque elas atribuem um valor muito grande ao fim, perdendo o durante, perdendo instantes contemplativos, perdendo o silêncio reflexivo com o burburinho da ansiedade, tornam-se desatenciosas em seu viver, que fizeram erroneamente monótono.
Talvez seu "bug" seja bem-localizado. Não penso ser saudável perder qualquer informação se pudermos evitar isso. A vida me soa como uma forma relacional de sentidos e significados - se assim resolvermos vivê-la - e, muitas vezes, a lembrança do almoço é fundamental, é chave sagrada de algo muito maior que ainda não vemos. E não se dá mais importância ao momento seguinte se esquecermos do anterior, penso eu. A gente é múltiplo. Tudo cabe.
Hum... Continue escrevendo, OK?
Um abraço.